[RESENHA] Uma noite de Primavera

Olá, amados!

Hoje viemos trazer a resenha de um dorama maratonado nessa quarentena que conquistou nossos corações!

Comecei esse drama despretensiosamente. Já que eu e minha irmã estamos de quarentena, resolvemos usar esse momento para atualizar nossa lista de doramas e One Spring Night estava lá. Quando o dorama passou ano passado, eu não dei muita importância. Não acompanhei spoilers e não sabia muito sobre a temática. No entanto, quando eu e a Lili começamos a assisti-lo semana passada pela Netflix, nos surpreendemos.

One Spring Night não tem uma premissa mirabolante. É um dorama sobre pessoas, suas rotinas e as conexões que elas têm ou desenvolvem ao longo do tempo. Não há grandes vilões e obstáculos surreais. Ele tem um ritmo mais calmo, quase contemplativo. A atmosfera vai de leve a densa durante os episódios! É intensa e, no entanto, em nenhum momento você se sente sobrecarregado. É real, autêntico, e torna impossível você não se apaixonar!

Sinopse (retirada e adaptada/traduzida do Asian Wiki):

Lee Jeong-In (Han Ji-Min) decide priorizar a sua felicidade. Ela trabalha como bibliotecária e seu namorado de muitos anos é Kwon Gi-Seok (Kim Joon-Han). Ele é um homem bonito com ótimas qualidades como um bom trabalho em uma agência bancária e uma família rica. Mas Lee Jeong-In conhece Yu Ji-Ho (Jung Hae-In), um farmacêutico e pai solteiro, e eles se apaixonam.

Quero começar falando do nosso casal principal. A circunstâncias em que eles se conhecem não são ideais. Ela namora há quatro anos com um rapaz de família rica (Kwon Gi-Seok), e ele e seus pais começam a falar sobre o casamento. Já Ji-Ho é um rapaz de família humilde que foi abandonado pela namorada da faculdade e recebe ajuda dos pais para criar o seu filho, Yoo Eun-Woo (a coisa mais fofa que você verá nesse dorama). Ele passa seus dias trabalhando em uma farmácia e se esforçando para ser um bom pai nas horas vagas. É complicado e complexo e, ainda assim, quando esses dois se encontram é instantâneo: há uma conexão inexplicável que os junta.

Eles tentam se afastar, se botam em situações difíceis e confusas, pois não sabem como lidar com tudo aquilo. Mas em nenhum momento sentimos que eles são pessoas ruins tomando decisões questionáveis. Eles são duas pessoas boas, que se conhecem em um momento não tão ideal, mas que se apaixonam genuinamente e passam a lutar para ficar juntos. Não tem maldade. Jeong-In e Ji-Ho se aproximam pelo acaso do destino e dão seu melhor para lidar com a situação, mas uma vez que eles se encontram é óbvio para todo mundo: eles têm que ficar juntos.

Eu morri de amores por esses dois! Não tem como não sorrir ao ver a felicidade que eles sentem por simplesmente terem se encontrado. Viraram um dos meus casais preferidos da vida!

Sobre a família da nossa protagonista. Tive sentimentos mistos. Primeiramente, eu amei as irmãs dela! Essas três são mulheres fortes, determinadas, mas sensíveis e gentis. Elas se apoiam durante o dorama inteiro, nunca vacilando. Respeitam o espaço uma da outra, se protegem e se amam. É de dar gosto ver todas as cenas de irmandade que elas compartilham. Amei, amei, amei. Seo-In é uma mulher incrível. Ela não teve um casamento fácil, passou e passa por diversos momentos complicados, mas continua firme, lutando pelos seus direitos e pela sua liberdade. Já a Jae-In é aquela personagem que você olha e acha que vai ser doidinha, sem muita noção sobre as coisas e os sentimentos alheios, mas é justamente o contrário. Ela é muito sensata! Sempre direta, dizendo o que pensa não importa para quem. Ela não é grossa, mas fala o que pensa e está sempre ali para dar suporte as suas irmãs. FADA SENSATA E INTOCÁVEL. Resumindo: elas são TUDO para mim.

Agora, falando dos pais delas. Não vou mentir: não consegui me simpatizar muito com o pai dela. Esse homem passou o dorama inteiro errando, tentando ignorar a voz das suas filhas, preso ao orgulho e ao status. Sim, eu não sou mãe, não sei a preocupação que temos ao criar um filho, o sentimento de proteção e querer o melhor. Mas sei que o melhor para qualquer pessoal que a gente ame é o que faz ele ou ela feliz. E está aí um homem que não soube respeitar isso. Não vou entrar em detalhes, mas vou resumir em: passei o dorama com raiva dele e se sinto alguma coisa, é pena. Já a mãe delas merece aplausos. Ela vacila em alguns momentos, mas sempre escolhe estar do lado das filhas. Ela busca evoluir, entender o lado delas e se esforça para ser uma mãe e ser humano mais compreensivo. Merece aplausos pelas vezes que bateu de frente com o marido e disse algumas verdades.

Já a família do Ji-Ho é só fofura. O filho dele é a coisa mais fofa que eu já vi em doramas. Dá vontade de apertar e colocar em um potinho. E a relação natural e linda que ele vai construindo com a Jeong-In é muito especial de acompanhar. É como se tudo conspirasse a favor dessa linda história de amor. Como se eles realmente fossem feitos um para o outro. Os pais do Ji-Ho estão sempre por perto, querem o bem do filho e se preocupam com o seu futuro. Desejam que ele construa uma família bonita, mas também têm suas reservas iniciais. A coisa boa é que eles respeitam o filho e dão a ele espaço o suficiente para tomar suas próprias decisões.

Com relação ao namorado da protagonista, Kwon Gi-Seok, é complicado dizer muita coisa sem expressar minha indignação com o ser humano patético e lamentável que ele mostra ser. Não quero dar spoilers, então não vou descrever aqui todas as coisas que ele fez de errado constantemente. Mas posso dizer que ele é um homem mesquinho e orgulhoso que só se preocupou em não perder a namorada para alguém que ele considerava inferior, não por amá-la, mas por se sentir humilhado. Como muitos seres humanos nesse planeta, ele é um personagem com a cabeça pequena demais para se preocupar com os sentimentos daqueles ao seu redor. Não vou dizer que todas as circunstâncias foram justas com ele, mas o resultado final foi merecido.

Sobre o pai dele, Kwon Young-Kook, não tenho muito o que falar. Na maior parte do tempo, ele me irritava, mas ele era um homem que, apesar do orgulho, sabe desistir quando a batalha estava perdida. Ao contrário do filho, ele teve muitos momentos de sensatez, e soube admitir quando errou ao julgar nossa protagonista.

Por fim, gostaria de dizer que os amigos dos protagonistas são um ótimo bônus. Todos eles têm um papel importante na história de amor de Ji-Ho e Jeong-In e se mostram acolhedores e presentes, mesmo quando não entendem o que está acontecendo.

Resumindo? Esse dorama é puro amorzinho e vai te ensinar muito sobre respeito, felicidade e liberdade. É uma lição de vida sobre escolhas, amor e família. Se você gosta de dramas assim, pode correr e assistir.

Gostaram? Já assistiram? Comentem e compartilhem! Em pouco tempo, traremos outras resenhas de kdramas!